A vida nada mais é do que uma mercadoria, tendo seu valor determinado pelo seu status social e classe na qual está inserido. Daí se pode imaginar a quantidade de pessoas que tem ou não tem valor.
A sociedade usa um óculos capitalista, e este por sua vez está impregnado de ambição, cobiça, opulência e e desejo de mais, mesmo que para isso tenha que destruir um, dois, dez, cem, mil, um milhão, ou até mesmo todos que não se encaixam nas regras fascistas que determinam que é quem não é, quem tem vez e quem não tem.
Esta sociedade capitalista não tira o óculos para olhar de per
to e nem de longe, independente de qual seja a sua doença, pois objetivam unicamente uma visão que não é a de ser humano que em seu intimo cada individuo possui. Este óculos é capaz de turvar a visão e impedir que a sociedade capitalista olhe para os mais necessitados, pobres, mulheres e crianças que passam fome e que são desgraçados por uma minoria que detém o poder para si e aliena outros milhares com discurso ilusórios de "desenvolvimento", "progresso", "vida melhor e digna", com promessas jamais cumpridas eles brincam estas pessoas que vivem a margem por não serem aceitas no centro.
É de se engasgar esta realidade e o pior é que muitos tem seus óculos com os graus vencidos, mas ainda assim vivem e aceitam as coisas com destreza e acomodação como se não fossem possível mudar. Assinam em baixo da determinação do valor de milhares de pessoas consideradas nada, enquanto contribuem e assistem a um espetáculo de desgraças e mortes, violências e tudo existe de ruim.
Em todos os países é possível ver esta realidade, em alguns mais, em outros menos, porém a quantidade não influencia em deixar passar ou querer mudar. A pergunta continua: Quanto vale a vida numa sociedade capitalista?
Erick Machado
Nenhum comentário:
Postar um comentário